Holanda garante o primeiro lugar contra o Chile; Espanha se despede com vitória

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Holanda foge do confronto com o Brasil, enquanto a Espanha foge sem rumo do Brasil

Texto de: João Vitor Rezende

Em busca do primeiro lugar do grupo B, Holanda e Chile se enfrentaram na Arena Corinthians, ou Arena São Paulo, ou Itaquerão, como queiram. A Holanda veio com um esquema diferente, um 4-3-3, motivado principalmente pelo desfalque de Martins Indi. Os chilenos, contando com o apoio da torcida que vem dando show nas arenas brasileiras, manteve a formação do último jogo, mas com Vidal poupado.

O primeiro tempo, deixou a desejar. O Chile com Alexis Sanchez foi mais ofensivo, mas não conseguiu ameaçar a meta de Cillessen. A Holanda mesmo com 3 atacantes, também não atacava. Kuyt que substituiu Van Persie, suspenso, ficou mais preocupado em conter os avanços adversários pela ala esquerda. Jogo duro, defensivo. As principais chances, vieram das bolas aéreas.

Na segunda etapa, as equipes pareciam mais dispostas a apresentar um bom futebol. Ao contrário do que se imaginava, os chilenos estavam mais desgastados pelo forte calor que fazia em Itaquera. Os holandeses se tornaram mais incisivos, quando Van Gaal trocou Lens por Memphis Depay aos 24 do segundo tempo. Depay trouxe mais velocidade pelas pontas, e pressionou mais os chilenos. No minuto seguinte, Valdívia entrou no lugar de Silva na seleção sul-americana, indo de vez pro ataque.

Aos 30 minutos, Leroy Fer substituiu Sneijder. O meio-campo do Norwich entrou com gás, e com estrela. No primeiro toque na bola, com apenas 2 minutos em campo, depois da cobrança de falta do Robben, cabeçada certeira, no canto de Bravo. Vargas deixou o campo para a entrada de Pinilla, e o Chile começou a apelar para o chuveirinho. Enquanto isso, a Holanda se resguardou, trocando Kuyt por Kongolo.

Numa daquelas bolas aéreas decisivas, onde o time inteiro aparece na "cozinha" adversária, o golpe de misericórdia da Laranja Mecânica. O incansável Robben puxou o contra-ataque. 2 a 0, decisivo. Depois das polêmicas declarações de Louis Van Gaal e Van Persie sobre os horários dos jogos das chaves A e B, os europeus parecem ter fugido da reedição das últimas quartas de final. Sobrou pro Chile, que caso o Brasil confirme o primeiro lugar, buscará a revanche das oitavas de final de 2010.

Leroy Fer comemora seu gol, o primeiro contra o Chile (Foto: Associated Press)
Simultaneamente na Arena da Baixada em Curitiba, a melancolia tomou conta da despedida espanhola. A La Roja enfrentou a Austrália, para sair da Copa com algum respeito. Mais uma vez, a seleção que chega como campeã mundial, cai na primeira fase. Recentemente, França em 2002 e Itália em 2010 também repetiram o fiasco.

David Villa se despediu da seleção com bola na rede, abrindo o placar aos 36 da primeira etapa. Na segunda etapa, aos 24 minutos, o contestado Fernando Torres guardou o seu. Juan Mata, que substituiu Villa, fez o terceiro gol aos 37. A Austrália aparentou estar entregue, sem ânimo para piorar o clima da seleção espanhola. Um alívio no meio do caos, que só está começando.

Villa marca de letra: despedida melancólica da Fúria (Foto: Associated Press)

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